Cerca de 26% das crianças têm rinite
A rinite alérgica é uma doença NÃO contagiosa e que, como outras alergias, pode ser hereditária. Um bebê com pai e mãe alérgicos tem uma chance aumentada de 50% a 70% de desenvolver a doença. A rinite alérgica é mais comum após os dois anos de idade e atinge cerca de 26% das crianças. Já em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do ISAAC (Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância).
Os principais sintomas da rinite são coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos, coriza (nariz escorrendo) frequente e obstrução nasal. Esses sintomas são frequentes sem a presença de resfriados.
A boa notícia é que existe tratamento para a rinite e, se bem orientado, o paciente pode ter um controle importante da doença e até a sua remissão. A imunoterapia, conhecida como vacina para alergia, tem se mostrado com um tratamento muito eficaz para a rinite alérgica.
A imunoterapia pode ser aplicada de forma subcutânea, mas com os avanços da área já é possível encontrar o tratamento na forma sublingual, que oferece menos riscos de reações adversas como a anafilaxia, a mais grave entre elas. A imunoterapia pode ser indicada para crianças e adultos.
Abaixo algumas ações que podem ajudar a prevenir as crises de rinite:
- Os colchões e travesseiros devem ser colocados dentro de capas impermeáveis aos ácaros;
- Evite tapetes, carpetes, cortinas e almofadas, especialmente nos dormitórios;
- Dê preferência aos pisos de cerâmica, vinil e madeira e às cortinas do tipo persiana ou de material que possa ser limpo com pano úmido.
- Passe pano úmido diariamente na casa ou use aspirador de pó com filtros especiais (HEPA) 2 vezes na semana;
- Evite banhos extremamente quentes e oscilação brusca de temperatura, assim como a inalação de odores fortes como perfume, aromatizador de ambiente, incenso e cigarro.