31 de maio – Dia Mundial da Luta Contra o Tabaco
A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) alerta que o cigarro pode agravar a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Os especialistas da ASBAI ressaltam as seguintes informações:
ASMA:
- A asma atinge de 10% a 25% da população brasileira
- São 2 mil mortes por ano no Brasil
- 80% dos asmáticos têm rinite
- Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a asma atinge cerca de 235 milhões de pessoas em todo o planeta. Só no Brasil, a doença afeta aproximadamente 20% das crianças e adolescentes. Estudos apontam que a asma é responsável pela morte de dois milhões de pessoas no mundo.
- Responsável pela 4ª causa de internação no Brasil, a asma é definida como uma obstrução brônquica, geralmente ocasionada por um processo inflamatório.
- A asma pode ser alérgica e não alérgica. A mais comum e que atinge principalmente as crianças é a asma alérgica, desencadeada pelos alérgenos inalantes como poeira, ácaros, fungos e pólen.
- Crianças nascidas de mães que fumaram na gravidez ou que fumam após o nascimento têm maior propensão de ter asma.
- O cigarro, além de agravar a asma do fumante, agrava a asma das pessoas que estão próximas a ele, que inalam a fumaça passivamente.
- Os sintomas são Inflamação dos brônquios, provocando falta de ar, sibilância, tosse, dor no peito e opressão torácica. Os sintomas costumam ser desencadeados por infecções respiratórias, exercício e exposição a alérgenos.
DPOC:
- Provoca a destruição do tecido pulmonar e inflamação nos brônquios.
- Estima-se que no Brasil cerca de 12% da população adulta tenha DPOC.
- É a principal causa de morte por doenças respiratórias nos adultos e representa 5,5% das mortes nessa população, com maior incidência à medida que a idade avança.
- O tabagismo é a principal causa da DPOC, mas outros poluentes inaláveis, como fumaça de fogo de lenha e material particulado de motores a combustão, também podem provocar a doença.
- O principal sintoma é a falta de ar, que muitas vezes o tabagista acha que se deve ao avançar da idade e ao sedentarismo. Conforme a doença progride, a falta de ar torna-se cada vez mais intensa e pode ocorrer aos mínimos esforços, como tomar banho, vestir-se ou mesmo ficar repouso.
- Pacientes com DPOC que continuam fumando têm a deterioração da sua doença mais acelerada que a daqueles que param de fumar.