Dos 20% das crianças com dermatite atópica, 5% apresentam a forma mais grave da doença

Dos 20% das crianças com dermatite atópica, 5% apresentam a forma mais grave da doença

3% dos adultos são afetados pela dermatite atópica

60% dos casos ocorrem no primeiro ano de vida

Especialista lista os cuidados com a pele de um paciente com DA

 

Pele seca e áspera, que causa muita coceira. A isso, somam-se alteração imunológica e fatores ambientais e emocionais. Este é o cenário que leva ao diagnóstico da dermatite atópica (DA), doença não contagiosa, com fator hereditário e que pode estar associada à asma e rinite. Os intervalos entre as crises podem ser de meses ou anos, mas alguns pacientes apresentam os sintomas permanentemente.

A Coordenadora do Departamento Científico de Dermatite Atópica da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dra. Marcia Mallozi, explica que, apesar da hereditariedade, a DA pode ter vários desencadeantes como alimentos (trigo, ovo e leite são os mais comuns), aeroalérgenos (ácaros, fungos, epitélio de animais), perfumes e suor. “Os aspectos emocionais desempenham um importante papel, evoluindo para a auto-reclusão dos pacientes e até depressão”, conta a especialista.

Cerca de 20% das crianças têm DA. Desse percentual, 5% apresentam a forma mais grave da doença. É mais comum na infância e cerca de 60% dos casos ocorrem no primeiro ano de vida. A DA aparece em 3% dos adultos.

Em bebês, as lesões predominam na face (bochechas), pescoço, couro cabeludo e, ocasionalmente, no resto do corpo. Em crianças maiores, adolescentes e adultos a DA atinge as dobras dos braços e pernas, face (em pálpebras) e pescoço.

“A hidratação é a base do tratamento e o uso de sabonetes neutros e líquidos são fundamentais, somados aos demais cuidados”, explica Dra. Marcia, que dá algumas dicas abaixo para o tratamento e manutenção para uma pele bem hidratada:

  • O banho deve ser com água morna;
  • Em seguida ao banho, ainda no banheiro e com pele úmida, passar o creme hidratante receitado pelo especialista;
  • Sempre usar sabonetes líquidos e neutros, já que os em barra – na sua maioria – não atingem o PH ideal que a pele precisa;
  • Não usar bucha ou esponja;
  • E o mais importante, antes de qualquer coisa, procure o seu médico especialista para obter o diagnóstico correto.

 

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A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1972. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cuja missão é promover a educação médica continuada e a difusão de conhecimentos na área de Alergia e Imunologia, fortalecer o exercício profissional com excelência da especialidade de Alergia e Imunologia nas esferas pública e privada e divulgar para a sociedade a importância da prevenção e tratamento de doenças alérgicas e imunodeficiências. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros.

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