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Blog 17 de setembro de 2018

Fortaleza recebe a Tenda da Alergia para esclarecer dúvidas sobre dermatite atópica

*Crianças são as que mais sofrem com DA

* Data é lembrada em 23/09 para conscientizar sobre a doença

Na última sexta-feira (14/09), Fortaleza recebeu a Tenda de Alergia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), durante mais uma edição do programa Bem Estar Global, realizado pela Rede Globo e o SESI.

Os Especialistas da ASBAI Regional Ceará esclareceram dúvidas da população sobre dermatite atópica (DA), doença que afeta cerca de 20% das crianças e 3% dos adultos, tem origem genética e é considerada crônica. O dia 23/09 é dedicado para a conscientização sobre a DA.

“Participar do Bem Estar Global foi uma grande experiência, já que o público demonstrou muito interesse em aprender as mais diversas formas de cuidar e evitar crises de alergia. Eles já perceberam que cuidados contínuos são capazes de controlar e evitar o desencadear de crises alérgicas”, comenta Dra. Lorena Viana Madeira, presidente da ASBAI Regional Ceará.

As principais características da DA são pele seca e coceira intensa, que muitas vezes resulta em feridas. É mais comum na infância e cerca de 60% dos casos ocorrem no primeiro ano de vida.

No bebê as lesões predominam na face (bochechas), pescoço, couro cabeludo e, ocasionalmente, no resto do corpo. Em crianças maiores, adolescentes e adultos a DA atinge as dobras dos braços e pernas, face (em pálpebras) e pescoço.

A doença assume forma leve em 80% das crianças acometidas e em 70% dos casos há melhora gradual até o final da infância.

O que acontece com a pele? DA se caracteriza por um processo inflamatório da pele com períodos alternados de melhora e piora. Os intervalos podem ser de meses ou anos entre uma crise e outra, mas alguns pacientes mantêm doença crônica contínua. Não é contagiosa e está associada à asma e rinite. Além de ter um fator hereditário, que determina a secura da pele, a DA pode ter vários desencadeantes como alimentos, aeroalérgenos (ácaros, fungos, epitélio de animais), perfumes e suor. Os aspectos emocionais desempenham um importante papel, tanto funcionando como fator desencadeante como agravante, tendo papel fundamental na auto-recrusão dos pacientes.

Estudos mostram que metade das pessoas adultas com DA nas formas mais severas sofre com ansiedade ou depressão e 55% apresentam problemas para dormir, muitos por causa da coceira.

O tratamento é baseado no controle da doença e o alívio dos sintomas. A necessidade de medicamentos varia para cada pessoa, seja criança ou adulto, de acordo com o tipo e intensidade das lesões na pele.


Dicas que podem auxiliar o tratamento: – Manter a hidratação da pele contínua mesmo que esteja bem, no período fora de crise.

– Não tomar remédios por conta própria e não passar produtos na pele, sem orientação médica.

– Usar roupas leves. Evitar roupas apertadas e de cor escura no verão. Preferir tecidos de algodão e malhas. Evitar tecidos sintéticos, lycra ou jeans.

– Banhos de sol devem ser, de preferência, nas primeiras horas da manhã ou ao entardecer. Ao sair da piscina ou praia, tirar a roupa molhada e tomar um banho rápido, com aplicação de creme hidratante em seguida. Usar protetor solar sempre que se expuser ao sol.

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