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Blog 27 de outubro de 2017

Febre Amarela: alérgicos ao ovo devem tomar alguns cuidados

Pessoas com alergia ao ovo devem tomar alguns cuidados ao se vacinar contra a febre amarela

 

Febre, dor muscular e vômitos são alguns dos sintomas da febre amarela

 

Alérgicos ao ovo têm risco e devem ter alguns cuidados ao se vacinarem contra a febre amarela, alerta a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Por ser cultivada em ovos embrionados de galinha, a vacina contem grande quantidade de proteínas do ovo. Sendo assim, pacientes com história de alergia ao ovo, podem ter reações após receberem a vacina contra febre amarela.

A febre amarela é uma doença viral aguda febril, transmitida por mosquitos hematófagos da família Culicidae e do Gênero Aedes e Haemagogus. Os sintomas são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. 

Pessoas que moram em áreas endêmicas, consideradas de risco para a febre amarela, segundo o Ministério da Saúde, devem receber a vacina. A indicação serve também para aqueles que
irão se deslocar para estas áreas no Brasil ou viajar para países de risco para febre

A Dra. Ana Karolina B.B. Marinho, Coordenadora de Imunizações da ASBAI, explica que existem duas situações:

1- Pessoas com história de reações alérgicas leves a moderadas, após ingerirem ovo (apenas urticária, por exemplo), podem receber a vacina sob supervisão médica e devem ficar em observação por 30 minutos após a vacinação.

2- Pessoas com história de reações alérgicas graves após a ingestão de ovo, como a anafilaxia, por exemplo, têm contraindicação para receber a vacina. “Porém, se o risco de exposição à febre amarela  for muito grande, o paciente deve ser encaminhado ao especialista para realização de testes cutâneos com a vacina da febre amarela. Se o resultado do teste for negativo, pode-se administrar a vacina sob supervisão médica e com período de observação de 30 minutos. Se o teste for positivo, deve-se discutir com o alergista o fracionamento das doses ou a dessensibilização em ambiente que ofereça a possibilidade de manejo adequado em caso de possível anafilaxia pós vacinal”, explica a Dra. Ana Karolina.

 

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