Padeiros, agricultores, cabeleireiros estão entre os mais suscetíveis

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Cerca de 16% do total de pessoas com asma têm a doença relacionada ao trabalho e é chamada de asma ocupacional, tema que será debatido durante o 48º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia, que acontece de 30 de outubro a 01 de novembro, no formato online. O evento é realizado pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI.

Os profissionais das áreas da Saúde, Limpeza e Indústria são os mais atingidos, entre eles padeiros, agricultores, cabeleireiros, marceneiros e pedreiros.

“A asma ocupacional sempre deve ser pensada e investigada pelo especialista, através da história clínica, avaliação do ambiente de trabalho, exames imunológicos, provas de função pulmonar, testes de provocação específicos e avaliação da inflamação”, conta o Prof. Dr. José Elabras Filho, palestrante do 48º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia.

Dr. Elabras explica ainda que, se comprovado que o ambiente de trabalho é o causador da asma, o trabalhador deve ser retirado daquele local suspeito ou, se não for possível, deve-se pensar formas de reduzir a exposição ocupacional. Utilização de equipamentos de proteção individual adequados sempre devem ser encorajadas.

O tratamento da asma ocupacional é similar ao da asma de uma forma geral. “Mas o controle da exposição ao agente ocupacional tem enorme relevância nestes casos. O tratamento basicamente é feito com corticosteroides inalados e broncodilatadores em esquemas baseados na intensidade dos sintomas e achados funcionais pulmonares do paciente”, relata o especialista.

48º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia

Data: De 30/10 a 01/11

Inscrições: https://congressoalergia2021.com.br/inscricoes/

O evento será no formato online e é realizado pela Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia – ASBAI