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Blog 25 de abril de 2025

Vacinas: 5 milhões de vidas salvas por ano

Vacinas: 5 milhões de vidas salvas por ano

Imunização para Todos é Humanamente Possível” é o tema da Semana Mundial de Imunização, que acontece de 24 a 30 de abril e visa destacar não apenas o que a vacinação faz para melhorar vidas hoje, mas também o que pode conquistar nas próximas décadas, promovendo o uso de vacinas na proteção contra doenças em pessoas de todas as idades. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que a vacinação salvou seis vidas a cada minuto desde 1974. Cerca de cinco milhões de vidas são salvas pelas vacinas todos os anos.

 

Mais de 30 doenças podem ser evitadas pela vacinação.  Infelizmente, a OMS também mostra que 22 milhões de crianças não tomaram a primeira vacina contra o sarampo em 2023, o que preocupa e abre espaço para o retorno da doença. Nos últimos 50 anos, as vacinas salvaram 154 milhões de pessoas e estima-se que 94 milhões dessas vidas foram salvas graças à vacina contra o sarampo.

 

Em 2023, cerca de 14,5 milhões de crianças não receberam sequer uma dose de vacina. Apesar de a vacina contra o sarampo ter salvado mais vidas do que qualquer outra nos últimos 50 anos, mais de 22 milhões de crianças ainda não receberam a primeira dose, e outras 12 milhões perderam a segunda.

 

Segurança das Vacinas – Os eventos alérgicos pós-vacinais são raros. Dra. Claudia diz que é preciso trabalhar a confiança nas vacinas para evitar a hesitação vacinal. Reações alérgicas leves ou moderadas não são contraindicação para a maioria dos casos. De um modo geral, anafilaxias ou reações graves após a primeira dose de uma vacina são contraindicações para receber doses futuras.

No entanto, pessoas que tiveram alguma reação alérgica grave precisam ser avaliadas pelo especialista. Dependendo do risco epidemiológico de adquirir uma doença infecciosa grave, o alergista avaliará, em conjunto com paciente, alternativas seguras.

 

Alergia ao ovo: Pessoas com alergia ao ovo não têm contraindicação para receber todas as vacinas de um modo geral. O cuidado especial será aplicado em relação a pessoas alérgicas ao ovo com sintomas graves após a ingestão (anafilaxia), que precisam receber a vacina febre amarela. Nestes casos, a avaliação individualizada é desejável. É possível a realização de testes cutâneos com a vacina da febre amarela e, dependendo do resultado, a pessoa poderá receber a vacina em doses fracionadas, sob supervisão de até 60 minutos.

 

Alergia ao leite: Pessoas com alergia ao leite de vaca poderão receber todas as vacinas do calendário vacinal, exceto vacinas que contenham proteínas hidrolisadas do leite.

 

HPV – Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que o câncer de colo de útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 17.010 casos novos, o que representa uma taxa bruta de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres.

 

Temos vacina para frear esse crescimento do câncer de colo uterino. Nas meninas, a cobertura para uma dose é de 80%, para os meninos ainda é somente 60%.

 

Vacinação nas Escolas: A escola é um ambiente estratégico para práticas de promoção à saúde. O Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, lançou, em parceria com as escolas e municípios, a Estratégia de Vacinação nas Escolas com a meta de vacinação de 90% da população de 9 meses a 5 anos de idade (vacinas tríplice viral, febre amarela e DTP) e de 5 anos até 15 anos de idade com estas vacinas e mais HPV (papilomavírus humano), Meningocócica ACWY e Dengue (nas localidades contempladas pela vacinação de 10 aos 14 anos de idade).  O período de mobilização nas escolas começou em 14/04 e vai até 25/04.