Imunobiológicos são aliados no combate à asma grave

Imunobiológicos são aliados no combate à asma grave

 – Crianças já podem receber esses medicamentos de última geração 

– Tema será debatido durante o 46º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia

#CongressoASBAI2019

Os imunobiológicos, medicamentos de última geração, estão mostrando bons resultados no tratamento da asma grave.

A asma é considerada grave quando requer doses altas de corticoide inalatório e beta-agonistas de longa duração (LABA), ou corticoide sistêmico para evitar que se torne não controlada. Também é grave a asma que permanece não controlada apesar dos tratamentos indicados pelo especialista: o paciente continua com sintomas, tem exacerbações, hospitalizações, necessita uso de corticoide sistêmico (mais que três vezes por ano) e tem função pulmonar anormal.

Inicialmente, os imunobiológicos foram estudados apenas em adultos, mas agora alguns podem ser indicados para adolescentes e crianças. A resposta é evidenciada nas primeiras semanas de tratamento, prolonga o tempo para novas crises, mas a duração deste tratamento ainda não está estabelecida.  “Não significa que os imunobiológicos sejam mais eficazes, mas sim uma opção terapêutica adicional aos outros medicamentos. Não há estudos comparando imunobiológicos a outros agentes terapêuticos”, explica Dr. Nelson Rosário Filho, membro da comissão científica do 46º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia, que será realizado entre os dias 25 e 28 de setembro, em Florianópolis. O evento é uma realização da ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.

A indicação do imunobiológico se dá a partir de biomarcadores utilizados pelo especialista. Dr. Nelson conta que foram estabelecidos determinados exames laboratoriais para indicação e ajuste de doses dos imunobiológicos. Assim, níveis séricos de IgE, contagem de eosinófilos no sangue periférico, determinação de FenO (fração de óxido nítrico exalado), entre outros, podem indicar a resposta ao imunobiológico.

O tratamento com imunobiológicos é considerado de alta complexidade, com um custo alto, não é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, raramente, por planos de saúde.

Os imunobiológicos são aplicados, em geral, por via subcutânea ou por via endovenosa. A experiência mostra que os pacientes que estão frustrados com os tratamentos ineficazes aceitam melhor os remédios biológicos.

“Imunobiológicos em Pediatria – Asma grave” é uma das palestras que consta na grade da programação científica do 46º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia, que será realizado na cidade de Florianópolis, entre os dias 25 e 28 de setembro, e traz como tema central “A Medicina Translacional nas Doenças Alérgicas”.

 

46º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia

 

Data: de 25 a 28 de setembro

Local: Centro de Convenções CentroSul – Florianópolis – Santa Catarina

Horário: Das 8 às 18 horas

Programação: http://bit.ly/ProgramaçãoCongressoASBAI

Inscrições: http://bit.ly/inscricoesASBAI

Credenciamento de Imprensa: imprensa@gengibrecomunicacao.com.br

 

Sobre a ASBAI

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1972. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cuja missão é promover a educação médica continuada e a difusão de conhecimentos na área de Alergia e Imunologia, fortalecer o exercício profissional com excelência da especialidade de Alergia e Imunologia nas esferas pública e privada e divulgar para a sociedade a importância da prevenção e tratamento de doenças alérgicas e imunodeficiências. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros.

 

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