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Asma 26 de abril de 2018

Asma: Doença atinge cerca de 20% das crianças no Brasil

1º de maio é o Dia Mundial da Asma

A asma está entre as doenças mais prevalentes do mundo, matando 2 mil adultos e crianças por ano, e a falta de informação é um dos fatores que mais contribuem para os óbitos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 235 milhões de pessoas sofram de asma. No Brasil, cerca de 20% das crianças têm a doença.

Caracterizada pelo chiado no peito, tosse e falta de ar é classificada pelos especialistas como controlada ou não controlada, de difícil tratamento ou com pouca resposta.

Seguir o tratamento indicado pelo médico especialista é essencial para o paciente com asma ter qualidade de vida. Porém nem sempre isso acontece. As principais causas de descontrole da asma são:

  • A má aderência ao tratamento e o uso inadequado dos dispositivos inalatórios;
  • Quando o paciente suspende o medicamento por conta própria ou não o utiliza da forma adequada, correndo risco de desencadear novas crises. Portanto, é fundamental seguir as orientações do médico, tirar dúvidas em relação ao uso do medicamento e sempre estar com um plano de emergência;
  • Mudanças no ambiente, como reformas em casa ou no trabalho, e alterações climáticas podem ser gatilhos de descontrole de pacientes asmáticos;
  • Outros fatores são infecções virais e bacterianas como sinusites, gripes, pneumonia etc.

“Outras doenças não controladas podem interferir e atrapalhar o tratamento como a doença do refluxo gastroesofágico, rinossinusite crônica, obesidade e apneia do sono”, explica o Coordenador do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), Dr. Flávio Sano.

É importante que seja estabelecida uma parceria de confiança e diálogo entre médico e paciente para que o tratamento não seja abandonado. Alguns pontos são fundamentais:

  • Aprender a entender a doença e como reconhecer uma crise bem no seu início;
  • Saber os sinais de que uma crise está piorando e se é preciso ir à emergência;
  • Procurar conhecer causas e afastá-las se possível. Para isso, é preciso mudar hábitos pessoais e da família;
  • Saber quais são os remédios para crises (remédios de alívio) e para controle (preventivos ou anti-inflamatórios): para que servem, efeitos colaterais e como usá-los adequadamente;
  • Entender e acompanhar sua função pulmonar. Uma boa ajuda é medir o pico de fluxo ou “peak flow“;
  • Condicionamento respiratório e fisioterapia em casos indicados;
  • Educação do paciente e de sua família para executar medidas de higiene do ambiente, evitar fatores desencadeantes (alérgicos ou não) e identificar rapidamente a perda de controle da doença.

Asma Grave – A asma é considerada grave quando, apesar da utilização de altas doses de duas ou três medicações de controle associadas, ainda existem sintomas, exacerbações e limitações no dia a dia. Todo paciente com suspeita de asma grave deve ser avaliado por um especialista, de preferência em centros de referência. Além disso, pacientes que apresentam quadro clínico atípico (dúvida diagnóstica) ou comorbidades não controladas também devem ser avaliados por especialista.

Recentemente foi incorporado ao tratamento dos asmáticos graves, agentes biológicos (anticorpos monoclonais) que são drogas capazes de controlar a asma grave, evitando a utilização de corticoides orais e seus efeitos colaterais. Até o momento apenas uma medicação está disponível no mercado. Estas drogas devem ser prescritas apenas por especialistas.

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