ASBAI divulga carta aos Pacientes com Imunodeficiências Primárias ou Erros Inatos da Imunidade sobre Vacinas contra COVID-19

ASBAI divulga carta aos Pacientes com Imunodeficiências Primárias ou Erros Inatos da Imunidade sobre Vacinas contra COVID-19

Sempre que falamos em vacinas, dois itens são fundamentais: segurança e eficácia. É importante pensar nesses dois aspectos, principalmente quando falamos em vacinas para pacientes com defeitos do sistema imunológico, as imunodeficiências primárias ou erros inatos da imunidade (EII).

Em geral, vacinas que são compostas de agentes infecciosos vivos e atenuados (enfraquecidos), como a BCG, a tríplice viral e a vacina contra catapora, não são seguras em pacientes com EII. Isso não vale, no entanto, para todos os EII que existem, pois na verdade são mais de 400 doenças diferentes entre si, causadas por defeitos em diferentes setores do sistema imunológico. Algumas doenças são pouco graves, outras bem graves.

Nenhuma das vacinas contra a COVID-19 que vêm sendo aplicadas no mundo é composta de vírus vivo e atenuado. As vacinas que vêm sendo usadas são do próprio vírus da COVID-19 (o SARS-CoV-2) inativado (morto) ou de material genético do vírus da COVID-19 administrado por meio de outro vírus (também inativado) ou composta somente do material genético do vírus da COVID-19. Por isso, a princípio, os pacientes com EII, assim como o resto da população não tem risco de contrair a doença pelas vacinas. Os pacientes com EII estão sujeitos, assim como todas as pessoas, aos efeitos colaterais das vacinas, que não têm se demonstrado graves.

O outro aspecto é a eficácia. O que se divulga na imprensa são os dados sobre a eficácia das vacinas, sua capacidade de proteger da COVID-19, que foi estudada em pessoas saudáveis. Os estudos não são feitos em pessoas com problemas de imunidade. Além disso, sabemos que alguns pacientes com EII não respondem bem a vacinas. Muitas vezes, vale a pena aplicar assim mesmo. Muitas vezes, não vale a pena, como é o caso em doenças mais graves ou de alguns medicamentos que os pacientes estejam recebendo. Outro ponto importante é que as vacinas ainda não estão liberadas para crianças e adolescentes.

Para aqueles pacientes nos quais a vacina não estiver indicada, é muito importante que os familiares, as pessoas com quem convivam, sejam vacinadas! Na verdade, é importante para todos nós, para aumentar nossa proteção, que TODOS tomem a vacina, qualquer uma delas! Manter a vacina contra a gripe (influenza) atualizada também é fundamental para pacientes e/ou seus conviventes, para evitar a infecção associada pelos dois vírus.

Por fim, o importante é você saber que os pacientes com imunodeficiências podem tomar as vacinas, desde que seus médicos tenham recomendado. Cada doença é uma doença diferente e os pacientes com a mesma doença também são diferentes!

 

 

BRAGID

Departamento Científico de Imunodeficiências ASBAI

 

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