Semana Mundial do Combate à Asma: pacientes devem manter o controle da doença diante da covid-19

Semana Mundial do Combate à Asma: pacientes devem manter o controle da doença diante da covid-19

  • Diante do coronavírus, ASBAI ressalta a importância de não abandonar o tratamento
  • Data é comemorada na primeira terça-feira de maio

Entre 10% e 25% da população brasileira sofrem com asma. Diante do coronavírus, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) faz o alerta: pessoas com asma não são mais propensos a contrair covid-19, porém, caso sejam infectados, a chance de ter o quadro de saúde agravado é maior.

“É muito importante não interromper o tratamento da asma. Em caso de dúvida, o paciente deverá pedir auxílio e orientações ao seu médico”, alerta Dr. Flavio Sano, presidente da ASBAI.

Tratamento – A base do tratamento de asma é com corticosteroides inalatórios para controle da inflamação broncopulmonar, redução de sintomas e exacerbações. “Essas medicações não devem ser abandonadas, nem tampouco retiradas do tratamento do paciente com asma. O uso regular e correto de medicações inalatórias deve ser preconizado independente da circulação do coronavírus”, informa Dr. Sano.

Durante as exacerbações, o uso de corticosteroide oral em doses preconizadas deverá ser utilizado com parcimônia e sob orientação médica. A ausência de controle da inflamação na asma pode promover exacerbações graves e morte por asfixia em um subgrupo de pacientes.

O corticosteroide sistêmico tem sido utilizado em pneumonias graves por coronavírus com resultados conflitantes. Em estudos observacionais o uso de corticosteroide em doses baixas ou moderadas tem beneficiado pacientes com lesão pulmonar aguda e reduzido a inflamação causada pela infecção viral. Entretanto, não existem evidências de que o uso de corticosteroide oral reduza a mortalidade por pneumonia ou choque séptico causado pelo coronavírus.

A ASBAI enfatiza ainda que o uso de nebulizadores deve ser feito com restrições, isso porque eles são potenciais fontes de contaminação. Estudos de culturas de microorganismos em máscara e copos de nebulizadores utilizados em pacientes com fibrose cística mostraram proporção significativa de nebulizadores contaminados (71%) por microrganismos potencialmente patogênicos.  Pacientes com asma deverão utilizar seus dispositivos inalatórios, em aerossol dosimetrado ou inalador de pó, de forma individual, sem compartilhamento. Quando possível, o uso de nebulizadores em serviços de urgência deve ser evitado.

 

A ASBAI preparou um documento com recomendações para pacientes com asma em tempos de pandemia de covid-19, que pode ser acessado no link: http://asbai.org.br/recomendacoes-da-associacao-brasileira-de-alergia-e-imunologia-para-pacientes-com-asma/

 

Sobre a ASBAI

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia existe desde 1972. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cuja missão é promover a educação médica continuada e a difusão de conhecimentos na área de Alergia e Imunologia, fortalecer o exercício profissional com excelência da especialidade de Alergia e Imunologia nas esferas pública e privada e divulgar para a sociedade a importância da prevenção e tratamento de doenças alérgicas e imunodeficiências. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros.

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