Controle ambiental é uma das saídas para quem tem rinite alérgica

Estimativas apontam que entre 20% e 30% da população brasileira têm rinite alérgica. E os desencadeadores da doença podem ser vários, como vírus, poeira doméstica, ácaros do pó doméstico, pelo de animais e polens.

Entre os sintomas mais comuns estão espirros, prurido, obstrução nasal e coriza. Algumas pessoas podem apresentar também sintomas oculares associados, como olhos vermelhos, lacrimejamento e fotofobia (a sensação de sensibilidade ou aversão a qualquer tipo de luz).

“O tratamento deve ser feito à base de anti-histamínicos orais e corticosteroide tópico nasal, cromoglicato dissódico, antileucotrieno. Também é indicada a imunoterapia (vacina de alergia), que pode ser feita em conjunto com os medicamentos citados acima”, explica Dr. Dirceu Solé, Diretor Científico da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

A tecnologia também é aliada no controle da doença. O aplicativo chamado Diário de Alergia permite que o paciente controle os sintomas da sua rinite e, no caso de piora, o próprio App sugere procurar o médico ou iniciar tratamento.

É difícil prevenir a rinite alérgica, mas alguns cuidados podem contribuir para uma melhor qualidade de vida do paciente, como seguir corretamente o tratamento indicado pelo médico especialista e fazer controle ambiental. “Evitar exposição à fumaça de cigarro, manter o ambiente domiciliar e/ou de trabalho o mais limpo possível e evitar exposição a mudanças abruptas de temperatura do ar são algumas providências a serem tomadas pelos pacientes com rinite alérgica”, alerta Dr. Solé.