Alergia ocular pode ser confundida com conjuntivite infecciosa

Tema está na grade do Congresso de Alergia

#congressoalergia2017

 

Os ácaros de poeira e pólens de gramíneas são os principais responsáveis pela alergia ocular, que atinge cerca de 20% da população. Mas há um grupo mais propenso a desenvolver a doença. São as pessoas que já têm algum outro tipo de alergia, como rinite, asma e dermatite atópica.

Esse é um dos temas que será abordado durante o XLIV Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia, que será realizado em Belo Horizonte, entre os dias 21 e 24 de outubro.

Entre os sintomas da alergia ocular estão: prurido ocular, hiperemia de conjuntiva (olhos vermelhos), lacrimejamento e sensação de areia nos olhos. O diagnóstico é clínico e envolve testes alérgicos e de provocação conjuntival para identificar a causa. É comum o paciente confundir alergia ocular com conjuntivite infecciosa.

“O controle ambiental é muito importante para evitar que poeira e ácaros se acumulem na casa. O alívio dos sintomas pode ser obtido com o uso de anti-histamínicos orais ou tópicos. Corticoides tópicos devem ser usados com cautela, pelo risco de glaucoma. A imunoterapia (vacina para alergia) específica para o alérgeno traz o controle da doença. Evitar também a exposição ao alérgeno conhecido é a forma efetiva de prevenção”, explica o Dr. Herberto José Chong Neto, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

 

XLIV Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia

Data: De 21 a 24 de outubro

Local: Minas Centro – Belo Horizonte

Horário: Das 8h30 às 18 horas

Informações: www.congressoalergia2017.com.br